Cristianismo Básico. J. Stott

Pecado. 
Temos ideias elevadas, mas vontades fracas. Desejamos viver uma boa vida, porém estamos algemados e aprisionados. Não estamos livres. Somos escravos. Em lágrimas, vamos a Deus e dizemos:
"Não está consumado, Senhor,
Não há uma só coisa executada,
Não há uma só batalha em minha vida que na realidade eu tenha ganho.
E agora vou a Ti para contar como lutei para fracassar, 
Minha história humana, humana demais de fraqueza e de futilidades" Studdert Kennedy

De nada adianta que regras de conduta nos sejam dadas; não podemos observá-las. Que o próprio Deus continue a nos dizer: "Não farás" isso ou aquilo; entretanto, continuaremos a fazê-lo até o fim dos tempos. Não necessitamos de uma preleção; precisamos de um Salvador. Não é apenas a educação da mente que pode ajudar; é sim, a mudança do coração. O homem necessita de poder e não de advertência. Encontrou já o segredo da força física. Suas descobertas no campo da física atômica estão espalhando o alarme através de todo o mundo. O homem agora precisa de poder espiritual, poder para libertá-lo de si mesmo, poder para conquistar e controlar a si mesmo, poder para conceder-lhe caráter moral a fim de ser emparelhado com sua conquista científica.

A maioria das discussões são  devidas à má compreesnão, e a má compreensão é causada por nossa própria falha em apreciar o ponto de vista do outro.

A fé nasce da necessidade. Nunca aceitaremos a Cristo a não ser que sintamos que precisamos d'Ele.  

O desafio da cruz é tão desagradável no século vinte como o era no primeiro, e é tão relevante a cidadãos comuns em seus lares e trabalhos nos dias de hoje como o era para os escravos das mansões romanas. Talvez nada seja mais oposto a nossos instintos naturais do que essa ordem de se submeter e de conter toda  e qualquer resistência, de suportar sofrimento em nossa própria defesa. Somos jogados ao chão e imediatamente, como um "joão bobo" estamos de pé de novo e prontos a retribuir tanto quanto recebemos. Entretanto, a  cruz nos incita a aceitarmos a injúria, a amarmos a nosso inimigo e a confiarmos o resultado a Deus.

"Na mente lhes imprimirei as minhas leis também no coração lhas escreverei" Ez 36:26-27; Jr 31:33.

O povo de Deus não mais terá um código externo gravado em tábuas de pedra e que não podem obedecer, porém a lei de Deus escrita em seus próprioscorações pelo Espírito Santo, o qual não somente o ensinará a eles, mas também dar-lhes-á poder para viver de conformidade com os seues requisitos.

O caráter humano é assemelhado a um pomar onde o Espírito Santo está cultivando. Deixiemo-lo fazer as árvores boas, pois que o fruto de igual modo será bom.
É pelo Espírito de Cristo que podemos ser transformados na imagem de Cristo, à medida que continuarmos a olhar fixamente em direção a Eele. Temos, portanto, nossa parte a executar, em arrependimento, fé e disciplina, mas essencialmente a santidade é que é a obra do Espírito Santo.

O arrependimenro e a fé andam juntos. Não podemos seguir a Cristo sem renunciarmos ao pecado. Além do mais, o arrependimento é um "dar as costas" definido a todo e qualquer pensamento, palavra, ação e hábito que é conhecido como sendo errado. Não é suficiente sentir pontadas agudas ou remorsos, ou mesmo dar alguma espécie de desculpa a Deus. Fundamentalmente, o arrependimento não é uma questão de emoção ou de fala. É uma verdadeira mudança interna de ideia e também de atitude com relação ao pecado, o que conduz a uma transformação de comportamento. 

Todos os nossos pecados ferem a Deus, e nada que possamos fazer cura essa chaga. Somente a morte redentora de nosso Salvador, Jesus Cristo, pode fazer isto.

Em segundo lugar, precisa haver uma renúncia do ego.A fim de seguir a Cristo é mister que não somente abandonemos a pecados isolados, mas também renunciemos o próprio princípio de vontade própria que jaz na raiz de todos os atos de pecado. Seguir a Cristo é entregar a Ele os direitod sobre nossas próprias vidas. É abdicar o trono de nosso coração e, colocandoo o cetro em Sua mão e nossa coroa em Sua cabeça, homenageá-lo como nosso Rei. Esta renúncia do ego pode ser descrita de modo vivido por Jesus, com três fases. frases

É negar a nós mesmos.

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